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Foto do escritorLuiz Fernando Coelho

O que, e não como!!!

Hoje, em minha atual atividade, acabo tendo muito contato com o cliente final, para receber briefings.

Minha função, no planejamento, me exige estar nestas reuniões.


Para mim é ótimo, pois me coloca em contato com um mundo, normalmente muito mais jovem que eu, e sempre acabo, pelo menos, aprendendo um novo conceito. E isso me traz muita satisfação.

Quando não tiver mais espaço para aprender, talvez não valha mais viver.

Isso me lembra uma frase bem interessante do técnico de basquete, John Wooden, 10 vezes campeão nacional da liga americana de basquete universitário, pela Universidade da Califórnia: “o importante é o que aprendemos depois que sabemos tudo”.


Vou fazer aqui algumas considerações, que estarão muito voltadas para o cliente, que precisa passar um briefing, para empresas de comunicação, agências em geral e acabam tendo algumas dificuldades durante o processo, até a chegada a etapa final.


Legal Luiz, mas por que isso acontece?


Em minha visão, o briefing é o momento de decisão, o ponto de não retorno, onde se determina o tamanho: ou da encrenca, ou do sucesso.

Hoje, aliás, já a algum tempo, o momento mais negligenciado do processo.

E, ultimamente, essa questão, tem sido tratada, no início de todo o processo, de uma forma apenas ritualística.

Começa pela convocação para a tal concorrência: 5, 6, 8, até 10 empresas já encontrei.

Quando isso acontece, na minha opinião, fica demonstrado um único fato: a empresa não tem a menor ideia do que quer, em termos de conteúdo.

Eu acho até engraçado. Reúne-se 300, 500, 1000 pessoas e a principal preocupação é se o preço do gerador é o mais barato. Não percebo uma avaliação de quanto custa para se reunir uma galera, e haver um problema técnico. O mais importante é que foi o menor custo.


Desta forma é muito comum, hoje, por conhecimento ou por total ignorância, que os briefings sejam passados por e-mail, sem haver nenhuma interação, nem mesmo virtual.

Tudo em nome de uma isenção, para que nenhuma empresa seja beneficiada.


E mais ainda, o tal briefing, virou uma lista de supermercado, onde o cliente define tudo que ele quer,

e ainda, em muitos casos, já indicam alguns fornecedores, com o objetivo de ganhar tempo.

O briefing, normalmente está baseado em algum evento anterior. Mesmo que em muitos casos não sejam farinhas do mesmo saco.


Com isso, o resultado da concorrência, do ponto de vista de equipamentos, pode ser uma armadilha, pois você vai no menor valor, sem saber exatamente o que vai acontecer no dia da realização.


Trouxe vocês até aqui, para que reflitam um pouco, e pensem sobre o assunto.


Quando estiverem em contato, passando um briefing, apontem para O QUE QUEREM FAZER e não para o COMO.

Salvo raríssimas exceções, é usual, o cliente descrever como ele quer que seja feito tudo que está sendo brifado. Com uma desculpa que é sensacional: a agência não sabe o que a empresa quer.

Bingo!

Então, por que convocou 10 ignorantes, sem noção?

Isso limita a criação. Deixem os caras pensarem, criarem, voarem, caírem na real e, de repente, trazerem o material, a ideia.


Se sua empresa deseja um novo caminho para o seu evento, sua ação de experiência para seu cliente final, arrisque uma visão diferente.

Se você fizer do jeito que você sempre faz, vai chegar no mesmo lugar. Sempre.


Pense nisso.

Traga um pouco de adrenalina para seu dia a dia.

É uma grande chance.

Bom trabalho.


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